Souvenirs de Paris 4

PONT ALEXANDRE III

“PONT ALEXANDRE III”
por: NUNO CHAVES
Dezembro de 2021
PARIS
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – © 2022

Souvenirs de Paris 3

JARDIN DES TULERIES

“RODA GIGANTE”
por: NUNO CHAVES
Dezembro de 2021
PARIS
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – © 2022

Souvenirs de Paris 2

PANTEÃO

“PANTEÃO”
por: NUNO CHAVES
Dezembro de 2021
PARIS
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – © 2022

Souvenirs de Paris 1

LOUVRE

“LE LOUVRE”
por: NUNO CHAVES
Dezembro de 2021
PARIS
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – © 2022

Corpo de Mulher

”CORPO DE MULHER”
por: NUNO CHAVES
Outubro de 2021
LISBOA
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – © 2022

Dá-me um corpo de mulher
Mesmo que o tornem invisível
Rasguei do mundo o meu papel
Nasci não para dar, mas para ser

Laivos de dor, em feridas de sal
Calei a voz, não me vês como igual
Dei mais e mais de mim
Mas nunca chega, não chega pra ti

Tenho um corpo de mulher
Eu sei, tem sido mais difícil
Neguei viver por um anel
Nasci para voar sem me prender

Laivos de dor, em feridas de sal
Soltei a voz, e gritei: sou igual
Dеi mais e mais de mim

LETRA E MÚSICA: AGIR

Mas nunca chega, não chеga pra ti

Andei, pisei, num chão de vidro
Brasas que queimam se visto a minha pele
Mas reclamei o que me é devido
E a mim sou fiel

Pois sei que chego
Eu chego

Pra mim

PÁGINA A PÁGINA © 2022

Esta balada que te dou…

Uma das melhores baladas feitas em Portugal. Um músico caído em esquecimento. Uma das músicas mais marcantes que Portugal levou à Eurovisão.

Armando Gama partiu hoje.

ARMANDO GAMA | 1954-2022

Rags to Riches

Ash to ashes, and dust to dust
In this town there is no one to trust
Rags to riches burned your bridges

”RAGS TO RICHES”
por: NUNO CHAVES
Fotografias captadas entre 3 e 6 Dezembro 2021
PARIS
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – © 2021

Small town, nothing is what it seems
Drive all night to escape my broken dreams
Television flickers like a flame
I’m hurting and there is no one else to blame

I should’ve listened to what my daddy said
Darling keep fighting, those demons in your head
Sure I was pretty reckless and wild
My makeup covers all the countless tears I cried

Ash to ashes, and dust to dust
In this town there is no one to trust
Rags to riches burned your bridges

Blood red lipstick, let’s break the law
Tell me, baby, what have you come here for?
It’s close to midnight, but I can’t close my eyes
I’m losing track off for the countless tears I’ve cried

Ash to ashes, and dust to dust
In this town there is no one to trust
Rags to riches burned your bridges

I need someone to
Drive me away from here
I wanna disappear
I need to know what I’m worth

Ash to ashes, and dust to dust

© 2022 PÁGINA A PÁGINA

Janeiro o Yorkie

Ola eu sou o “Janeiro” e cheguei precisamente no mês de Janeiro de 2022 à vida do meu dono. Escreverei provavelmente muitas páginas felizes aqui no Página a Página. Sou ainda um cachorrinho com 2 meses de vida. Sou um Yorkshire Terrier. Ha quem me trate por York ou Yorkie. Sou um traquinas cheio de vida e de muito amor para dar! Tenho a certeza de que por aqui serei feliz!

” JANEIRO O YORKIE”
8 de JANEIRO 2022

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

© 2022 PÁGINA A PÁGINA

A Casa Inclinada

Para aqueles como eu, que ao visitarem uma cidade, gostam de captar fotografias de  “quase” tudo o que lhes aparece pela frente,  levando a bateria da camera à exaustão e  a implorar por descanso; não poderia passar por Paris sem captar uma das fotos mais clássicas e partilhadas nas redes sociais: a célebre  “Sinking House” (casa a afundar-se).

Encontramos pois um mundo de ideias para brincar com as perspectivas e  gravar na memória momentos como este.
Um exemplo disso é a fotografia que partilho hoje.
No “18º arrondissement” de Paris, temos um prédio em Montmartre que irá deliciar os fotógrafos  mais intrépidos.
Para fazer “crer” e parecer que o edifício se está a afundar “brinca-se” com a perspectiva do terreno inclinado. A verdade é que se trata de um edifício que passa um pouco despercebido com a monumentalidade da Basílica do  Sacré Coeur (Sagrado Coração).
Fomos de Montparnasse  a Montmartre (o mais boémio dos bairros de paris) de Uber para fugir à persistente e horrivel chuva gelada com que nos brindou Paris durante 4 dias e esta casa era uma das coisas que tinha planeado fotografar na ida a Montmartre. Ao mostrar ao motorista a fotografia do edificio fiquei a saber que segundo ele a mítica casa ficava na Provence e não em Paris o que me levou a crer de que ele não fazia a mais pequena ideia do que estava eu a falar. Passada a vontade de lhe partir o telemóvel na cabeça la sai do carro e fui a procura dela e não foi preciso muita procura para a encontrar. Ali estava ela! Mesmo à direita da Basílica e o resultado…. é este!

Conhecida pelos internautas e muito partilhada nas redes sociais como “Sinking House” (casa a afundar-se) preferi chamá-la de “A casa inclinada”


Deixo nas duas fotos em anexo o que na realidade vemos e essa realidade mostra uma casa nada inclinada, e sem nada de especial para fotografar.

Ao deixarmos porém o sacré coeur nas nossas costas podemos aproveitar para suster a respiração por alguns segundos e apreciar uma das vistas que guardarei para sempre na memória.
O bairro de Montmartre.

” A CASA INCLINADA & MONTMARTRE”
por: NUNO CHAVES
Fotografias captadas entre 3 e 6 Dezembro 2021
MONTMARTRE – PARIS – PARIS
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
© 2021

#sugestão

Francoise Hardy – Voilá

A Raposa e o Príncipe

” CATIVAR”
By: NUNO CHAVES
Captada em: OUTUBROde 2021
BRUGGE – BELGIUM
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

 E foi então que apareceu a raposa:
__Bom dia, disse a raposa.
__Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira…
__Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita…
__Sou uma raposa, disse a raposa.
__Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste…
__Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
__Ah! desculpa, disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou:
__Que quer dizer “cativar”?
__Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
__Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer “cativar”?
__Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também.
É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas?
__Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?
__É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa “criar laços…”.
__Criar laços?
__Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo…
__Começo a compreender, disse o principezinho… Existe uma flor… Eu creio que ela me cativou…
__É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra…
__Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
__Num outro planeta?
__Sim.
__Há caçadores nesse planeta?
__Não.
__Que bom. E galinhas?
__Também não.
__Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua idéia:
__Minha vida é monótona. Eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca,como se fosse música. E depois, olha! Vês lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo…
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
__Por favor… cativa-me! disse ela.
__Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas
a conhecer.
__A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
__Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
__É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto…
No dia seguinte o principezinho voltou.
__Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!

O PRINCIPEZINHO Antoine de Sainte Exúpery

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