Estoril um romance de guerra

AVALIAÇÃO: 🟡 🟡 ⚪️ ⚪️ ⚪️

Estamos nos anos 40 do século xx, Portugal é o ponto de encontro e de fuga de toda uma Europa nas convulsões da II Guerra Mundial. Se Lisboa é um ninho de intriga política, o Estoril é a Riviera portuguesa onde, entre reis, milionários e o crème de la crème da Europa em debandada, se movem espiões das várias prove¬niências. O protagonista do romance é o Hotel Palácio, do Estoril, local de glamour e luxo por onde, no oásis de paz que era um Portugal no seu regime de neutralidade, passavam os muito ricos, imensamente influentes ou simplesmente os mais afortunados a caminho dos mais variados exílios.

Baseando-se em factos verídicos, o autor constrói uma narrativa semificcionada sobre como se estabelecem relações humanas sob a tensão tremenda de um evento de consequências esmagadoras e uma calma artificial e quase sufocante.

Uma história sobre a guerra na qual não é disparada uma única bala, lembrando à Europa uma lição que parece ter esquecido sobre os refugiados, e sendo ao mesmo tempo o retrato de uma época e de um local onde Ian Fleming descobriu o verdadeiro 007, de onde provém a ideia para o filme-culto Casablanca de Michael Curtiz e onde também Saint-Exupéry encontrou inspiração para o seu Principezinho.

ROBESPIERRE

A ALMA DO TERROR

Os Profetas exigem ser escutados, mas não sabem ouvir – (pág. 96)

BREVEMENTE

Cem anos de Perdão

AVALIAÇÃO: 🟡 🟡 🟡 🟡 ⚪️

Na pequena e remota ilha de St Dismas, ao largo da Inglaterra, um crime violentíssimo entre irmãos choca a comunidade, trazendo à superfície o mal-estar entre os ilhéus e os Filhos de Dismas, uma seita religiosa que perdura há séculos.

A Polícia local vê-se a braços com um caso que parece impossível de resolver, com a investigação travada pelo obscuro fanatismo dos crentes.

Max Loar, o homicida confesso, acaba na prisão de Brixton, enquanto ondas de choque repercutem na imprensa do Reino Unido perante a brutalidade do crime.

É na cadeia que conhece Cícero, que está preso por homicídio. Apesar dos esforços de Cícero para compreender o rapaz, as coisas acabam mal. Pouco depois, recebe a visita de Pilar Benamor, a jovem ex subcomissária da PSP que, desde a violenta resolução do caso Drexler em Águas Passadas, desapareceu do mundo. No reencontro com o velho amigo, Pilar recebe a resposta aos seus sonhos premonitórios e não resiste a mergulhar de cabeça na história dos irmãos Loar.

Rumando à ilha — um lugar enigmático, pleno de forças malignas —, Pilar une forças com o sargento Noah contra o inquietante padre Prudence, que lidera os dismáticos, numa investigação aos meandros do fanatismo, do poder e das pulsões mais sombrias do ser humano.

Rostos do Mal

Bem-vindo ao lado mais negro do ser humano

Ao longo da história algumas figuras tornaram-se símbolos do mal absoluto devido a crueldade que demonstraram durante as suas vidas.

genocídas como Hitler, Assassinos em série como Ted Bundy ou tiranos como Vlad o Empalador; a violência dos seus actos criminosos horroroza-nos e torna reais os nossos mais abomináveis pesadelos

Mas é precisamente por isso que estas figuras tambem têm a capacidade de provocar um misterioso fascínio, um deslumbramento por aquilo que desafia a nosso compreensão sobre o ser humano.

A COLECÇÃO:

01. Adolf Hitler O Ódio Exterminador

02. Vlad Drácula. O Empalador de Valáquia

03. Estaline. O Terror Soviético

04. Charles Manson. O Messias Satânico

05. Pablo Escobar. O Czar da Cocaína

06. Mengele. O Anjo da Morte em Auschwitz

07. Jack, o Estripador. O Diabo em Whitechapel

08. Ted Bundy. A Besta Devoradora de Donzelas

09. Rasputin. O Místico Louco

10. Calígula. O Monstro de Roma

11. Al Capone. O Rei da Máfia

12. Goebels. O Propagandista do Mal

13. Nero. O Imperador Abjeto

14. César Bórgia. O Príncipe Impiedoso

15. Átila. O Flagelo de Deus

16. Robespierre. A Alma do Terror

17. Sacamantecas. O Estripador de Álava

18. Leopoldo II da Bélgica. O Rei da Morte

19. Andrei Chikatilo. O Carniceiro de Rostov

20. Maria I de Inglaterra. A Rainha Sanguinária

21. Aileen Wuornos. A Donzela Assassina

22. Ivan, o Terrível. O Reinado do Horror

23. Thug Behram. O Maior Assassino em Série da História

24. O Vampiro de Düsseldorf. O Sanguinário

25. Tomás de Torquemada. O Grande Inquisidor

26. Totó Riina. A Besta de Corleone

27. Elizabeth Bathory. A Condessa do Inferno

28. Lope de Aguirre. Delírio na Amazónia

29. Gilles de Rais. Para lá da atrocidade

30. Talat Bajá. O Genocida

31. Diogo Alves. O Assassino do Aqueduto

32. Klaus Barbie. O Carniceiro de Lyon

33. Henri Landru. O Barba Azul em Paris

34. Jean-Bédel Bokassa. O Imperador Canibal

35. O Monstro de Florença. Pânico na Toscana

36. Pol Pot. O Monstro Genocida

37. Reverendo Jones. O Messias da Morte

38. Henrique VIII de Inglaterra. O Grande Uxoricida

39. Ilse Koch. A Bruxa de Buchenwald

40. Mehmed II. O Sultão Fratricida

41. Herodes, o Grande. O Ogre da Judeia

42. HH Holmes. A Encarnação do Demónio

43. Tamerlane. O Conquistador mais Atroz

44. Dennis Rader. Um Lobo em Pele de Cordeiro

45. Mao Tse-Tsung. O Lado Negro do Revolucionário

46. Jeffrey Dahmer. O Carniceiro de Milwaukee

47. Rafael Leonidas Trujillo. O Caribenho Impiedoso

48. Saddam Hussein. O Ditador Implacável

49. Radovan Karadzic. A Sombra de Srebrenica

50. Eichmann. O Arquiteto do Holocausto

51. Justiniano II. O Terror em Constantinopla

52. Idi Amin. A Ditadura do Sangue

53. Simon De Montfort. O Carrasco dos Cátaros

54. Reinhard Heydrich. O Carniceiro de Praga

55. Kadhafi. O Predador Excêntrico

56. Manuel Blanco Romasanta. O Lobisomem Galego

57. Ante Pavelic. Horror nos Balcãs

58. Pierre Laval. O Aliado Francês do Nazismo

59. François e Jean-Claude Duvalier. Uma Linhagem Sangrenta

60. Abimael Guzmán. Rasto de Sangue num Caminho Luminoso

mais Info: AQUI

Leitura do Momento: Os Loucos da Rua Mazur

PRÉMIO LEYA 2017

Quando as cinzas assentaram, ficaram apenas um judeu, um cristão e um livro por escrever.
Paris, 2001. Yankel – um livreiro cego que pede às amantes que lhe leiam na cama – recebe a visita de Eryk, seu amigo de infância. Não se veem desde um terrível incidente, durante a ocupação alemã, na pequena cidade onde cresceram – e em cuja floresta correram desenfreados para ver quem primeiro chegava ao coração de Shionka. Eryk – hoje um escritor famoso – está doente e não quer morrer sem escrever o livro que o há de redimir. Para isso, porém, precisa da memória do amigo judeu, que sempre viu muito para além da sua cegueira.

Ao longo de meses, a luz ficará acesa na Livraria Thibault. Enquanto Yankel e Eryk mergulham no passado sob o olhar meticuloso de Vivienne – a editora que não diz tudo o que sabe –, virá ao de cima a história de uma cidade que esteve sempre no fio da navalha; uma cidade de cristãos e judeus, de sãos e de loucos, ocupada por soviéticos e alemães, onde um dia a barbárie correu à solta pelas ruas e nada voltou a ser como era.

Na senda do extraordinário Perguntem a Sarah Gross, aplaudido pelo público e pela crítica, o novo romance de João Pinto Coelho regressa à Polónia da Segunda Guerra Mundial para nos dar a conhecer uma galeria de personagens inesquecíveis, mostrando-nos também como a escrita de um romance pode tornar-se um ajuste de contas com o passado.

Prisma QUATRO

A luz é composta por uma miríade de cores.

o prisma tem a capacidade de quebrar a luz e mostrar o compõe. Dizem que é física! Para mim é pura magia.

O homem é um prisma e tem a capacidade de absorver o filtro de experiências que o compõem e analisar todas as possibilidades.

Existe apenas uma diferença… O homem tem uma consciência. O prisma não.

juntos somos um prisma. Juntos somos matéria.

prisma QUATRO.

PÁGINA A PÁGINA – © 2023

Pão de Açúcar

Pastoso! Penoso! Aborrecido! Descontextualizado! Confuso!

Começa mal a minha estreia com Afonso Reis Cabral. A páginas tantas não sei o que estva a ler, não soube quem era quem e não consegui de forma nenhuma entrar na estória.

Fechei o livro simplesmente. E não me parece que algum dia o volte a abrir.

Existem milhoes de livros, tantos que nem que vivendo 1000 vezes teria tempo de os ler. Longe vão os tempos em que insistia e insistia só porque queria terminar uma estória. Deixei simplesmente de perder tempo com linhas e linhas de coisa nenhuma que não me levam a lugar nenhum.

Acredito que para um autor um prémio literário seja meio caminho andado para o sucesso, para mim o melhor prémio é aquele com que o livro agarra o leitor e o deixa com vontade de comer o livro inteiro e não deixar uma migalha!

Este (para mim) não é o livro.

SINOPSE:

Em Fevereiro de 2006, os Bombeiros Sapadores do Porto resgataram do poço de um prédio abandonado um corpo com marcas de agressões e nu da cintura para baixo. A vítima, que estava doente e se refugiara naquela cave, fora espancada ao longo de vários dias por um grupo de adolescentes, alguns dos quais tinham apenas doze anos.

Rafa encontrara o local numa das suas habituais investidas às zonas sujas, e aquela espécie de barraca despertou-lhe imediatamente o interesse. Depois, dividido entre a atracção e a repulsa, perguntou-se se deveria guardar o segredo só para si ou partilhá-lo com os amigos. Mas que valor tem um tesouro que não pode ser mostrado?

Romance vertiginoso sobre um caso verídico que abalou o País, fascinante incursão nas vidas de uma vítima e dos seus agressores, Pão de Açúcar é uma combinação magistral de factos e ficção, com personagens reais e imaginárias meticulosamente desenhadas, que vem confirmar o talento e a maturidade literária de Afonso Reis Cabral.